(Modulo – II)
_A Negação “O Meu filho não é viciado
O que poderá um Pai fazer? E trazer o filho de volta para o
seio familiar!
Tudo irá depender do “Caminho” que ele próprio e você irá escolher.
(Modulo
I, Sessão de 09FEV18)
Estes jogos foram concebidos
para serem VICIANTES
O jogador é constantemente desafiado para novas tarefas e os
seus resultados têm efeitos nos benefícios para a equipa.
Um jogo implica uma troca entre o jogador e o objecto que,
para continuar e repetir-se, tem que trazer uma noção de prazer e recompensa
para quem está com o comando na mão.
Existindo uns que viciaram mais do que os outros! Mas esta
lista bateu todos os recordes de vicio… e como Mãe, Pai ou Irmão DEVE verificar se
os conheces, ou os nomes te são familiares por aparecerem nos comentários do
vosso familiar.
Verifica também como entram nas mentes dos players e os controlam.
Diablo 3
“Por altura do
lançamento da terceira versão, Diablo conseguiu ser o jogo que vendeu mais
rapidamente na História (isto em 2012). Onze anos de espera resultaram num jogo
altamente desejado, mas a Blizzard não desiludiu e conseguiu polir aquele que
era um jogo quase perfeito. Se toda série é excelente, Diablo 3 consegue ser
ainda um bocadinho mais excelente e preencheu muitas madrugadas em busca de
mais loot.”
Civilization V
“Quantas vezes pensaste “é só mais um turno” e deste por ti a adiar
sucessivamente a hora de ir para a cama?
Civilization é uma das
séries preferidas aqui no FoboWorld, mas o vício é global e Sid Meyers
tornou-se um dos nomes mais conhecidos no mundo dos vídeojogos. A quinta edição
de Civ não foi inicialmente a preferida dos fãs, mas conseguiu crescer e,
depois de expansões como Gods & Kings, consolidou-se como tão viciante como
as que a antecederam.”
Call of Duty
CoD não é só um jogo e
pode ser também um modo de vida. Quem se vicia em qualquer uma das versões de
CoD entra para um mundo que o vai absorver até só sobrarem os ossinhos. Em 2013
tinha mais horas de jogo acumuladas do que o tempo de vida total da humanidade
e já foi jogado por mais de 100 milhões de pessoas.
World of Warcraft
WoW é uma espécie de
“Rolling Stones dos vídeojogos”: envelhece e não muda muito, mas consegue ser
ainda tão bom como da primeira vez que o jogámos e basta pronunciar o seu nome
para encher um estádio de fãs. Há 12 anos que está no mercado, conseguiu sobreviver
à crise que atacou os MOO há pouco menos de uma década e, apesar de ter vindo a
perder fãs, continua a ter mais de 5 milhões de jogadores.
Sims
Apesar de Sims IV não
ter obtido o reconhecimento que tinha sido reservado para os seus antecessores,
ainda não foi o prego definitivo no caixão da franchise. O prazer voyeurista de
observar, alterar e desenhar todos os aspectos de uma vida que não é a nossa,
continua a ser altamente viciante e, mais do que um tamagotchi, a
perversão/diversão de descobrirmos os limites de um Sim traz-nos ainda uma
ponta de êxtase que deve pertencer aos meandros da psiquiatria.
EverQuest
Antes da vaga de MOOs
modernos como WoW ou Eve Online, foi no EverQuest que começaram a surgir os
primeiros sinais que estava para chegar uma pequena revolução. Foi o jogo onde
se inventou a especulação de bens virtuais com dinheiro real e um dos primeiros
exemplos dos vícios extremos a que podem chegar os jogos que criam comunidades
tão fortes como este. Chegou a ser proibido no Brasil e, 17 anos depois, ainda
tem um grupo de jogadores bastante activos.
Minecraft
Se há um jogo sobre o
qual se pode dizer que tem demasiadas coisas para se fazer é Minecraft. A
quantidade de mini-jogos, cenários e universos é estonteante e nunca para de
crescer, fazendo com que este jogo seja uma verdadeira plataforma onde os
jogadores criam o que bem lhes apetece. Capaz de agradar a crianças e adultos
de igual forma, tem apresentado uma nova geração de geeks à programação e não
dá sinais de perder embalo.
Candy Crush Saga
“Entre aquilo a que se
designa de “casual games”, títulos desenhados para utilizadores que raramente
pegam noutros jogos, apareceram diversos exemplos que simplificaram a
jogabilidade de tal forma que ficaram só com aquilo que os faz únicos. Candy
Crush é um desses jogos, tão simples e familiar que bastam dois minutos para
todos entendermos o que se deve fazer, mas capaz de proporcionar horas e horas
de entretenimento completamente relaxado.”
Tetris
“O jogo criado pelo
russo Alexey Pajitnov é o exemplo fundamental de jogabilidade acessível que
desde 1984 é reinventada tantas vezes, mas dificilmente consegue superar o
original. Numa altura em que ao seu lado nas arcadas tinha a concorrência de
Xevious ou Pole Position, Tetris surpreendeu com gráficos e comandos simples e
levou a que uma geração inteira adormecesse a encaixar peças na sua
imaginação.”
Grand Theft Auto V
“Está há mais de três
anos no mercado e continuamos a pegar nele regularmente. Esta forma de
violência gratuita é um pouco como ir ao ginásio dar socos a um saco de boxe:
deixa-nos cansados, com uma estranha sensação de descarga e ajuda a diminuir a
tensão, motivos que nunca saem de moda. Com 65 milhões de cópias vendidas e
ainda muitos jogadores nos servidores, apesar da opinião dos seus detractores, são 65 milhões de jogadores que têm um sítio
onde ventilar frustrações de um dia que correu mal no trabalho ou que acabou
com uma discussão no trânsito.”
O que fazer então
quando o belo passa a Grotesco!
Quando o seu filho chega a uma fase em que,
- O número de horas frente
ao ecrã vai aumentando até chegar à dependência total;
- Faltam às aulas;
- Acordam as três horas da
tarde;
- Jogam de forma continua,
ultrapassando as 18:00 Horas por dia;
- Comer apenas nos
intervalos;
- Jogar como não houvesse
amanhã;
- Entra numa espiral de
destruição.
Sabias que o jogo foi
considerado a primeira adição sem substância
“Há quatro, seis anos, começou a aparecer esta população dos
videojogos, sobretudo de estratégia, de tiros e de RPG (Role-Playing Games, em
português: jogo de interpretação de personagens).
As consequências têm a ver com o tempo que perdem a jogar,
- Os maus resultados
escolares e profissionais,
- Os conflitos familiares,
- Falta de sono, porque
jogam à noite,
- Má alimentação e,
- Falta de higiene”
E agora
A segunda ferramenta, passou por possuíres mais
conhecimentos sobre o tema em causa. Estares reunido dos dados que obteste na
1ª fase do questionário.
Deixo-vos então
uma nova “Tarefa” para o fim de semana, e o compromisso para realizarem a
segunda fase do inquérito, de forma a continuarem a vossa Autorrealização,
baseado nos mesmos pressupostos:
- O que vocês observam;
- O que os vossos filhos vão
responder
II - QUESTIONÁRIO
6. Já tiveste reacções de agressividade ou irritabilidade
quando alguém disse que estavas na internet tempo demais?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
7. Já te irritaste por a internet estar em baixo ou com má ligação?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
8. Já tentaste diminuir o
tempo que passas na internet sem conseguires?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
9. Já te aconteceu deixar
de sentir prazer nas actividades fora da internet?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
10. Quando existe a
possibilidade de socializar "ao vivo" já te aconteceu dares
preferência a qualquer actividade online?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
11. Sentes que a
socialização com os teus amigos e família já foi afectada por utilização
excessiva da internet?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
12. O teu trabalho
(académico ou profissional) já foi prejudicado pelo tempo que passas na
internet?
Nunca
Raramente
Frequentemente
Sempre
Nota:
Registem as respostas de vosso(a) filho(a);
Devem primeiro fazer o vosso registo, por observação das
semanas anteriores e dos dias seguintes.
Observem, comparem as diferenças, mas não teçam comentários,
com o filho(a)…
(Próxima sessão dia 23 de fevereiro)